Ao longo dos últimos seis anos, a Associação Paulista de Medicina passou por profundas melhorias em sua gestão administrativa, que resultaram no aperfeiçoamento dos serviços para os associados, ampliação da receita, otimização dos gastos e recuperação do patrimônio, além da construção do edifício no terreno do antigo estacionamento da entidade.
O presidente Florisval Meinão fez uma análise dessas conquistas na última terça-feira (27/06) para os colaboradores da APM.
A recuperação administrativo-financeira e patrimonial foi o primeiro ponto destacado. “Quando iniciamos a nossa gestão em 2011, estávamos muito longe de atender as expectativas dos associados. Tínhamos muitas dificuldades internas, com uma administração onerosa, burocrática e pouco produtiva, além de sérios problemas financeiros, pois a APM gastava 98% do que arrecadava, com projetos não concluídos”, relembrou Meinão.
A primeira iniciativa tomada pela diretoria foi trabalhar com um novo modelo de gestão, que otimizou os recursos, tanto pelo aumento das receitas quanto pela redução das despesas. Em 2011, a APM tinha 48,8% de despesas operacionais, 50,1% de receitas e apenas 1,1% de investimentos. Em 2017, com receita de 51,8%, as despesas chegaram a 35,2% e os investimentos em 5,8%.
“Hoje, os projetos, que são importantes para a representação do médico, têm um orçamento à parte, de 7,2%. E a grande maioria depende do trabalho conjunto de todas as áreas da APM, além de termos uma auditoria interna que acompanha sua evolução, até a conclusão final. Com isso, deixamos de fazer projetos inviáveis e trouxemos sinergia entre os departamentos”, explicou o presidente da entidade.
Neste ano, dentre os projetos realizados e em andamento, destacam-se os Congressos Paulista de Neurologia e do Sono; o Idoso Bem Cuidado; a valorização patrimonial das sedes social e campestre da APM, além de suas Regionais; a construção do novo edifício (no antigo estacionamento da entidade); maior integração com as sociedades de especialidades; o programa de treinamento para os colaboradores das Regionais; a modernização do parque tecnológico; e a aproximação com o médico jovem, para atender as demandas específicas.
“Quando organizamos um curso científico, por exemplo, o médico espera se atualizar profissionalmente. Agora que estamos construindo o novo edifício, esperamos que a Associação tenha outras fontes de renda para manter a entidade e não exigir muito da contribuição associativa do médico. Quando estimulamos o crescimento e a melhoria das Regionais, esperamos representar a classe médica em todos os locais do estado de São Paulo. Cada ato que fazemos aqui, por mais simples que seja, jamais pode se desvincular do propósito básico da APM: representar os interesses da classe médica em todos os contextos sociais e oferecer diversos benefícios aos associados”, finalizou Meinão.