Estudo publicado pela Revista Einstein alerta para a necessidade das empresas adotarem políticas de saúde

Por meio da análise dos prontuários dos executivos que realizam seus exames no Einstein, o grupo do Check-up Executivo avaliou 3150 pacientes, atendidos entre janeiro de 2005 e outubro de 2008. Foram observados dados demográficos, tabagismo, doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia, valores de colesterol, triglicérides, glicemia, proteína C-reativa, circunferência de cintura, esteatose hepática, score de Framingham, síndrome metabólica, nível de atividade física, estresse, consumo de álcool e índice de massa corporal.

O estudo revelou que, para os pacientes acompanhados, houve piora de todos os fatores de risco, com exceção do tabagismo, e dos riscos de doenças cardiovasculares.

O modelo de assistência médica tradicional levou a um aumento na utilização de medicações para colesterol e diabetes porém, não promoveu mudanças no estilo de vida como atividade física e peso acima do ideal, fato que certamente contribuiu para os resultados ruins na saúde da população: aumento do risco cardiovascular, entre outros. A pequena melhora no grupo foi o aumento de profissionais com atividade física regular, diminuição do estresse e do consumo de álcool. Segundo a Dra. Raquel Conceição, uma das autoras do trabalho e gerente médica da Unidade de Check-up Executivo, o acompanhamento desses pacientes entre um check-up e outro mostrou o quanto há espaço para melhorias na saúde e necessidade que de que as empresas adotem políticas internas de saúde.

A melhora da condição de saúde dos funcionários reduz o absenteísmo, além de reduzir os custos advindos das doenças.

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