Buscar o aperfeiçoamento constante e avaliar a competitividade das organizações são os objetivos desta prática
As organizações de sucesso estão sempre buscando novos patamares de conhecimento e novas formas de aperfeiçoar os seus produtos e processos, tanto operacionais como gerenciais. Por isso, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) recomenda a adoção desta prática.
De acordo com o Modelo de Excelência da Gestão (MEG)®, da FNQ, o benchmarking é uma importante ferramenta para a tomada de decisão das organizações, tema abordado no Fundamento Pensamento Sistêmico, constante na 21ª edição do MEG. Essa prática pode ajudar as organizações a definirem referenciais comparativos pertinentes, utilizando-os para avaliar sua competitividade em relação a outras organizações de referência, em indicadores importantes para o sucesso do negócio.
O que é benchmarking
Benchmarking é um método de aprendizado que significa comparar-se e aprender com os melhores, adaptando as práticas e os resultados à realidade da organização, com melhorias significativas. Não é uma simples cópia, pois exige criatividade para adaptar as boas práticas identificadas para que funcionem adequadamente e isso pode gerar, inclusive, inovações importantes na organização. Dentre as diversas definições, a FNQ adota a seguinte:
Benchmarking é um método para comparar o desempenho de um processo ou produto com o seu similar, que esteja sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, dentro ou fora da organização, visando entender as razões do desempenho superior, adaptar à realidade da empresa e implementar melhorias significativas.
Por que fazer benchmarking?
A adoção desta prática traz inúmeros benefícios para as organizações, tais como:
– entender os melhores desempenhos e as práticas do mercado e como a organização e seus processos e resultados comparam-se a eles;
– estimular a implantação de novas práticas e padrões a partir das melhores prática;
– estabelecer metas a partir dos melhores desempenhos;
– apoiar o processo decisório, tornando-o mais robusto e sistêmico;
– quebrar os paradigmas existentes, facilitando o processo de mudança.
Para implantar o benchmarking e gerar os benefícios destacados, é fundamental que se crie uma cultura dessa metodologia na organização. A premissa é que haja um processo gerencial estruturado e não, apenas, uma iniciativa isolada. O benchmarking não é um programa, que tem começo, meio e fim. Ao contrário, é um processo gerencial e, portanto, repetitivo e contínuo, que requer um planejamento adequado e uma execução estruturada para obter e incorporar as melhores práticas e os melhores desempenhos existentes dentro e fora do mercado da organização.
PNQ na Prática
A FNQ promove encontros periódicos de benchmarking com organizações referência em seus segmentos. O PNQ na Prática é um programa de visitas que acontece em parceria com organizações reconhecidas no Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) para troca de experiências na aplicação dos Fundamentos de Excelência do MEG. É dirigido a profissionais interessados em fazer benchmarking, relacionar-se com os responsáveis pela gestão da qualidade das organizações visitadas, além de obter informações sobre as práticas implementadas e a evolução nos processos de aprendizado das empresas.
Fonte: FNQ