As sugestões de metodologias estão presentes no Guia de Referência da Gestão da Excelência, o novo MEG, publicação da Fundação Nacional da Qualidade
Uma das novidades do novo Modelo de Excelência da Gestão é a sugestão de algumas ferramentas e/ou metodologias para exemplificar e tangibilizar como as organizações podem aplicar os conceitos abordados no MEG da FNQ.
O Pensamento Sistêmico, um dos oito Fundamentos do novo MEG, é importante para as organizações que buscam alcançar os altos padrões de excelência da gestão. Ele fala sobre duas questões-chave: alinhamento e tomada de decisão.
E para tomar uma decisão adequadamente, uma organização deve identificar as informações que tem disponíveis sobre o negócio e analisá-las.
Selecionamos oito ferramentas que podem auxiliar as organizações a identificar, analisar e tomar as decisões necessárias para uma boa gestão.
• Análise da Causa Raiz – resultado da análise realizada por Ishikawa ou 5 Porquês, a fim de identificar a causa fundamental do problema.
• Análise de Cenários – ferramenta de gestão que permite que estratégias sejam estabelecidas, considerando-se um contexto futuro. Existem dois modelos básicos de desenvolvimento de cenários: abordagem projetiva, que busca explicar o futuro estudando o padrão de comportamento passado, por meio de modelos determinísticos e quantitativos em que se avalia somente os fatores já conhecidos; e o prospectivo, que considera diferentes possibilidades de futuro, todos eles apresentando diferentes probabilidades de ocorrer.
• Análise SWOT – utilizada para fazer análise de ambiente (interno e externo). Analisa as Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
• Árvore de Análise de Problemas – ferramenta usualmente utilizada para, a partir de um problema central, identificar causas e efeitos. Também pode ser aplicada para modelagem de projetos, ou seja, possibilita a solução de problemas e a modificação dos objetivos de um determinado projeto.
• Árvore de Decisão – consiste numa representação gráfica das alternativas disponíveis geradas a partir de uma decisão inicial. Uma das grandes vantagens da árvore de decisão é a possibilidade de transformação ou decomposição de um problema complexo em diversos subproblemas mais simples.
• Ferramenta SMART - utilizada para a definição de objetivos estratégicos, metas etc. SMART significa: S (specific) – específico; M (measurable) – mensurável; A (attainable) – atingível; R (realistc) – relevante; e T (time bound) – “temporizável” ou aprazado.
• MASP – Método de Análise e Solução de Problemas – ferramenta na forma de roteiro estruturado, utilizada para resolução de problemas complexos em processos, produtos e serviços em organizações. Trata-se de uma metodologia para melhorias consideradas radicais, que contrasta com as metodologias de melhoria incremental.
• Matriz GUT – prioriza os problemas a serem resolvidos, considerando três fatores: a Gravidade, a Urgência e a Tendência do problema. A gravidade está associada ao impacto do problema e seus efeitos a longo prazo, caso ele venha a acontecer. Já a urgência é o tempo disponível ou até mesmo necessário para resolver o problema. E por fim, é medido o quanto o problema tende ou não a se agravar.