4 dicas para viver a crise de maneira saudável

Empreendedor deve lidar com a crise de forma conjunta e cooperada

Como viver a crise de uma maneira saudável? A pergunta parece trazer um contrassenso, mas na verdade é isso mesmo o que ela quer indicar: é possível passar por um período de crise sofrendo o menos possível e, o que é melhor, mantendo em alta a saúde da empresa e do empreendedor. Francisco Teixeira, especialista de projetos da FNQ, dá quatro dicas para atravessar a turbulência:

Dar o passo conforme a perna – antes de assumir novas despesas ou realizar investimentos, avalie, com os pés bem no chão, se as entradas de receitas previstas serão suficientes para pagar todas as contas – atuais e futuras. Correr o risco de ficar com fluxo de caixa negativo, com as taxas de juros atuais, é algo que deve ser evitado ao máximo. Daí a importância de uma boa análise prévia e de planejamento.

Engajar as pessoas – é fundamental lidar com a crise de forma conjunta e cooperada. O problema é de todos e não apenas do dono da empresa. É importante que todos tenham consciência de seu papel, tanto na busca por novas oportunidades de receitas e por novos produtos ou serviços a serem oferecidos, quanto pela redução de despesas, retrabalhos e desperdícios. Se a empresa não superar a crise, os postos de trabalho atuais podem deixar de existir. As palavras-chave aqui são transparência e produtividade.

Conhecer necessidades e antecipar expectativas – procure saber o que seu cliente quer e capriche no atendimento. Satisfação antes, durante e após a venda é tão vital para manter os clientes atuais e atrair novos quanto a própria qualidade do produto. O foco nesse caso é geração de valor para o cliente, o que envolve a capacitação das pessoas, mesmo que feita de forma caseira, discutindo-se e corrigindo-se constante e regularmente as situações indesejáveis.

Monitoramento periódico e análise dos resultados – cada atitude, cada decisão, por menos importante que pareça, traz impactos em resultado. É importante observar os procedimentos regulares e os novos e entender se são ou não fatores de sucesso. Isso possibilitará que os ajustes de curso eventualmente necessários sejam feitos a tempo, evitando-se situações em que não exista mais nada a fazer.

Fonte: portal da revista PEGN