FNQ completa 23 anos e aponta novos desafios para a gestão do País

Resgatar a produtividade das organizações e a competitividade do País é a nossa próxima missão”, afirma seu superintendente-geral

A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) comemora, neste mês, 23 anos em busca da excelência da gestão e segue com a nobre missão de apoiar as organizações, de qualquer setor, porte e natureza, para que, por meio de uma gestão sistêmica e estruturada, tornem-se sustentáveis, cooperativas e gerem valor coletivo para a sociedade. “Nos últimos tempos, até por conta das turbulências e da volatilidade dos cenários nacional e internacional, além das crises quase que generalizadas a que estamos submetidos, buscar a excelência da gestão passa a ser condição sine qua non para a sobrevivência das organizações. Por meio do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), a FNQ busca cumprir este papel no Brasil”, exalta o superintendente-geral da Fundação, Jairo Martins.

Quando a Fundação Nacional da Qualidade foi criada, em 1991, o Brasil estava sendo submetido ao inexorável fenômeno de globalização. Era preciso rever todos os processos, pois a sobrevivência em um mundo quase sem fronteiras comerciais dependeria do custo, da rapidez e da qualidade dos produtos e serviços. Para isso, foi criado o MEG e disseminado pelo Estados e setores, em parceria com programas estaduais e setoriais de excelência, fazendo com que as organizações se adaptassem aos novos tempos.

No ano seguinte, para reconhecer as organizações de excelência, foi instituído o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) – o mais prestigiado e cobiçado troféu pelas organizações que atuam no Brasil. Além do PNQ, existem outras premiações que adotam o MEG como método de avaliação e têm a FNQ como apoiadora, são elas: Prêmio MPE Brasil, Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, Prêmio Sescoop de Excelência em Gestão, entre outros.

“Não há dúvidas de que a imprevisibilidade e a complexidade, aliadas aos limites da sustentabilidade, passaram a ser o imperativo da era atual. É preciso que as organizações sejam geridas com um novo modelo mental”, explica Jairo e continua: “Estamos diante de um novo paradigma, que vai revolucionar o próprio sentido da atividade empresarial, para que a excelência se traduza em prosperidade coletiva e o crescimento não ultrapasse a fronteira da sustentabilidade. É imprescindível que as organizações percebam, reflitam, inovem, ajam e mudem, porque esse será o desafio dos próximos dez anos.” Da mesma forma que, em 1991, a FNQ fez as organizações brasileiras entenderem que o fenômeno da globalização era irreversível e, assim, revisarem seus processos, custos, qualidades e tempos; agora, 23 anos depois, temos o desafio de fazer com que as organizações públicas e privadas entendam e incorporem esse novo paradigma.

No âmbito desse cenário de desestabilizações, a FNQ tem uma nova missão, a de promover o alinhamento dos governos federal, estaduais e municipais, das organizações públicas e privadas, da sociedade e do cidadão, para que, de forma coletiva e contínua, possamos fazer do Brasil uma sociedade organizada e evoluída, economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente transparente. “Dispomos do conhecimento, das ferramentas e da capilaridade de mobilização para que possamos iniciar este processo no curto prazo. Resgatar a produtividade das organizações e a competitividade do País é a nossa próxima missão”, destaca Jairo.

“À luz do nosso novo desafio, é preciso unir esforços e aproveitar sinergias. Não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar recursos, sejam eles privados ou públicos. Por outro lado, as muitas iniciativas similares, com os mesmos propósitos, foram surgindo para atender às demandas da sociedade, mas que acabam fazendo as mesmas coisas, sem nenhum alinhamento”, explica o superintendente-geral. Tendo sido criada como consequência lógica do PBQP – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, a FNQ, como pioneira no Brasil para a melhoria da qualidade da gestão, pretende assumir este papel de buscar as demais organizações para aglutinar conhecimentos, identificar sinergias, otimizar recursos e alinhar propósitos.

“No nosso entender, este é o único caminho viável, lógico e sensato para que o Brasil retome a trilha do desenvolvimento, pois apenas com empresas produtivas atuando num ambiente competitivo, respeitando os limites da sustentabilidade e os preceitos da ética, é possível gerar valor real para a sociedade de forma coletiva”, conclui Jairo Martins.

Confira os principais números da FNQ desses 23 anos:

• Aproximadamente 90 mil pessoas capacitadas por ano
• Mais de 200 organizações filiadas
• 6.457 voluntários no processo do PNQ
• 287 mil horas de dedicação
• 453 organizações candidatas no PNQ
• 136 organizações reconhecidas no PNQ
• 18 programas estaduais
• 9 programas setoriais para a melhoria da gestão no Brasil, alinhados ao MEG
• 22 seminários internacionais realizados com 300 participantes por ano, em média
• 162 palestras sobre temas relacionados à gestão empresarial disponíveis na videoteca
• Mais de 500 práticas empresariais cadastradas na Comunidade de Boas Práticas