Biological risk in the activity of the nurse auditor.

Lucieno de Moura Santos, James Anthony Falk

Resumo


ABSTRACT

The hospital work environment is considered unhealthy for grouping patients with different infectious diseases and providing many procedures which may lead to accident risks and diseases for health workers. Employees who are potentially exposed to risks have to be informed and trained to avoid health problems. This study aimed to identify if the nurse auditor is exposed to biological risks in the development of their activities. It is a descriptive, exploratory, cross-sectional study with quantitative analysis. It was held in a private, medium-sized hospital in the city of Recife, Brazil, which has clinical and cardiological emergency services; hospitalization; diagnostic aid; surgical unit and intensive care unit. The sample consisted of 31 internal and external nurses, in relation to the characterization of the sample or study revealed that the interviewees are mostly women aged 27 to 38 years, with 4 to 6 years of professional experience and who sporadically attend courses of improvement. 94% of the interviewees answered that there was presence of blood or secretion in the audited medical records, and 84% of them reported that this happened sporadically. 65% are in contact with the patient (on-site) and 85% do not receive the additional unhealthy. The evaluation for the payment of hazard pay is qualitative, what can help to ensure that each employer adopt the way you believe to be the most convenient for the implementation or not of this payment.

 

Key words: biological risk, nursing, auditory.

 

RESUMO

O ambiente de trabalho hospitalar é considerado insalubre por agrupar pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e viabilizar muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os trabalhadores da saúde. Os funcionários potencialmente expostos aos riscos precisam estar informados e treinados para evitar problemas de saúde. Este estudo teve por objetivo identificar se o enfermeiro auditor está exposto a riscos biológicos no desenvolvimento de suas atividades. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal com análise quantitativa. Foi realizado em um hospital privado, de médio porte, na cidade de Recife-PE, Brasil, que possui os serviços de emergência clínica e cardiológica; internação; auxílio ao diagnóstico; bloco cirúrgico e unidade de terapia intensiva. A amostra foi composta por 31 enfermeiros auditores internos e externos, em relação a caracterização da amostra o estudo revelou que os entrevistados em sua maioria são mulheres com idade de 27 a 38 anos, com 4 a 6 anos de experiência profissional e que esporadicamente frequentam cursos de aperfeiçoamento, 94% dos entrevistados responderam que havia presença de sangue ou secreção nos prontuários auditados sendo que 84% destes, relataram que este fato ocorria de maneira esporádica, 65% atuam em contato com o paciente (in loco) e 85% não recebem o adicional de insalubridade. A avaliação para o pagamento da insalubridade é qualitativa, o que pode contribuir para que cada empregador adote a maneira que acredita ser a mais conveniente para a efetivação ou não desse pagamento.

 

Palavras-chave: risco biológico, enfermagem, auditoria.


Texto completo:

HTML PDF

Referências


REFERENCES.

Sá AL. Curso de Auditoria. 10º ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Almeida MC. Auditoria: Um curso moderno e completo. São Paulo: Atlas, 1996.

Niyama JK. Contabilidade Internacional. 1 ed., São Paulo: Atlas, 2006.

Almeida MC. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Kucrgant P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2006.

Faraco MM, Albuquerque GL. Auditoria do método de assistência de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 57(4) p. 421-424, jul-ago, 2004.

Cofen, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução cofen 266/2001.

Royas ADV, Marziale MHP. A situação de trabalho do pessoal de enfermagem no contexto de um hospital argentino: um estudo sob a ótica da ergonomia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, 1(9) p.102-108, 2001.

Nishide VM, Benatti MCC. Riscos ocupacionais entre trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP, 4(38) p.406-414, 2004.

Zocchio A. Segurança e Saúde no Trabalho. Como entender e cumprir as obrigações pertinentes. São Paulo: LTR, 2000.

Dela Coleta JA. Acidentes de Trabalho. São Paulo: Atlas, 1991. XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005.

Di Lascio CHRA. Psicologia no trabalho. Revista Contato – CRP 08, 113(23), Curitiba, 2001.

Geller ES. Cultura de Segurança Total. Profissional Safety, Setembro, 1994.

Léplat J, Xavier C. Introdução à psicologia do trabalho. Rio de Janeiro: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

Silva VEF. Estudo sobre acidentes de trabalho ocorrido com trabalhadores de enfermagem de um hospital de ensino. Dissertação São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 1998.

Rosa CM. Riscos profissionais: hemodiálise e risco biológico. Available in: www.riscobiologico.org/riscos/hemo.htm acesso em 02.05.2016.

Souza ACS. Risco biológico e biossegurança no cotidiano de enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem, 1(4), p. 65, 2002.

Brasil, Norma regulamentar nº 15. anexo 14. Approved by ordinance SSST of November, 12, 1979.

Nishide MV, Benatti MCC, Alexandre NMC. Ocorrência de acidente de trabalho em uma unidade de terapia intensiva. Revista Latino-americana de enfermagem. São Paulo. 6(12), p. 204-211. mar/abr. 2004.

Brandão Junior PS, Wakimoto M, Cotias PMT. Programa de Biossegurança Hospital Evandro Chagas. Biotecnologia, ciência e desenvolvimento. São Paulo. n. 20, p. 54, mai/jun 2001.

Santos, IE. Textos selecionados de métodos e técnicas da pesquisa científica. 2 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2000. 282 p.

Bordalo AA. Pesquisa Transversal: conceito e definição. Revista Paraense de Medicina da FSCMP. Belém, 4(20), p. 3-8, Out-Dez, 2006.

Souza CLMV. A problemática dos métodos quantitativos e qualitativos em biblioteconomia e documentação: uma revisão de literatura. Revista Ciência e Interação. Brasília, 18(2), p. 174-182, Jul-Dez, 1989.

Gandolpho MA, Ferrari MAC. A enfermagem cuidando do idoso: reflexões bioéticas. Revista O Mundo da Saúde. São Paulo, 3(30), p. 398-408, Jul-Set. 2006.

Franco, TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: o caso de Betim, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro 2(15), p. 345-353. Abr-jun. 1999.

Viswanathan M. et al. Outcomes of Community Health Worker Interventions. Evidence Report/Technology Assessment. North Carolina, No. 09-E014, 3-18. June 2009.

Marziale MHP, Nishimura KYN, Ferreira MM. Riscos de contaminação ocasionados por acidentes de trabalho com material perfuro-cortante entre trabalhadores de enfermagem. Rev. Latino-am Enfermagem. São Paulo, 1(12), p. 36-42. Jan-Fev. 2004.

Souza PRR. Núcleo de biossegurança hospitalar. Governo do Estado do Rio de Janeiro, Subsecretaria estadual de saúde, superintendência de saúde. Rio de Janeiro, p. 1-15. 1998.

Colen MS. Manual de Biossegurança. Salvador: Divisa, p. 295-370. 2001.

Ribeiro EJG, Shimizu HE. Acidentes de trabalho com trabalhadores de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília. 50(60), p. 535-540. set-out. 2007.

Oliveira BRG, Murofuse NT. Acidentes de trabalho e doença ocupacional: Estudo sobre o conhecimento do trabalhador hospitalar dos riscos à saúde de seu trabalho. Revista Latino-americana de enfermagem. São Paulo. 1(9), p. 109-115. jan. 2001.




DOI: http://dx.doi.org/10.23973/ras.70.87

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


_______________________________________________

Revista de Administração em Saúde
ISSN 2526-3528 (online)

Associação Brasileira de Medicina Preventiva e Administração em Saúde
Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 278 - 7o andar
CEP 01318-901 - São Paulo-SP
Telefone: (11) 3188-4213 - E-mail: ras@apm.org.br