Adesão à identificação do paciente em hospital universitário público

Camila Girardi, Akie Fujii Neta, Daiana Tais Rheinheimer dos Santos, João Lucas Campos de Oliveira, Renata Pereira de Oliveira, Maristela Salete Maraschin, Nelsi Salete Tonini

Resumo


Estudo transversal cujo objetivo foi identificar a taxa de adesão à identificação do paciente hospitalizado, bem como os principais motivos para sua não aderência. A pesquisa foi realizada em hospital universitário público do Paraná, com uma amostra (n=748) de pacientes internados entre setembro a dezembro de 2016. A coleta de dados foi precedida por observação direta com registro da adesão à pulseira de identificação e motivos para não aderência em um dia aleatório não agendado de cada mês. Aos dados tabulados procedeu-se análise estatística descritiva em medidas de proporção. A taxa geral de adesão à identificação do paciente foi de 71,6%. O melhor resultado de adesão foi constatado no Centro Obstétrico (94,2%); e o pior, na Pediatria, com 61,4% de não adesão. O motivo de não aderência mais frequente se relaciona à perda da pulseira nos setores. Concluiu-se que a adesão à identificação do paciente no hospital ainda é deficitária, e que a melhor comunicação com os setores assistenciais e o serviço de internamento pode ser uma estratégia para a maior adesão. 


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DOI: http://dx.doi.org/10.23973/ras.70.70

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